Notas musicais dentre bolas de sabão.
Se eu soubesse que ia ser assim, tinha ido dormir mais cedo.
Depois de almoçar, a pergunta do que eu ia fazer durante a tarde tinha uma resposta simples, previsível, e que despensava tal pergunta. Estudar. Prova sábado e tudo mais, a resposta vinha com o efeito de reverberação.
Foi então que eu vi da varanda, a situação que faria um dia "de quinta" na minha quinta-feira. A área da piscina vazia, um bela de uma dona sombra bem no canto que eu costumo ler, e pimba! Armas na mão e pelo fone de ouvido, a ascensão do meu espírito.
Parecia brincadeira, eu juro que me deu muita vontade de rir só. Não estava vendo a revolução das crianças e seu malditos tenis com rodinhas, não tinha nenhum futuro kaká batendo bola, e nem vizinho de pouco andar debruçado na janela. Perfeitas CNTP.
O vento que costuma ser forte, tava numa direção que não me fazia sentir cócegas por conta do cabelo solto. O Sol que atrás de mim descia e fazia sombra, produzia um segundo Sol, que subia em reflexo nas janelas do prédio do lado, batendo uma luz fraca e confortável, que fazia as páginas brilharem. O som também subia, como se estivessem em bolas de sabão e faziam a água, as folhinhas e meu pé nunca pararem de balançar.
E assim eu passei a tarde. Ouvindo as melhores músicas e estudando uma boa matéria. Até houve uma hora que no céu tinha uma nuvem estranha, tentei ver o dragão que São Jorge queria me emprestar, mas não teve jeito. :)
Bem que eu vi quando botei a data.
Tarde modelada, imaginei brincando que fosse uma encomenda:
"Artesanato providência divina
Para: Raísa Dourado Almeida
Conteúdo: Tarde tranquila e produtora
Lote: Para 2007, numa P.A de razão 2"
Depois de almoçar, a pergunta do que eu ia fazer durante a tarde tinha uma resposta simples, previsível, e que despensava tal pergunta. Estudar. Prova sábado e tudo mais, a resposta vinha com o efeito de reverberação.
Foi então que eu vi da varanda, a situação que faria um dia "de quinta" na minha quinta-feira. A área da piscina vazia, um bela de uma dona sombra bem no canto que eu costumo ler, e pimba! Armas na mão e pelo fone de ouvido, a ascensão do meu espírito.
Parecia brincadeira, eu juro que me deu muita vontade de rir só. Não estava vendo a revolução das crianças e seu malditos tenis com rodinhas, não tinha nenhum futuro kaká batendo bola, e nem vizinho de pouco andar debruçado na janela. Perfeitas CNTP.
O vento que costuma ser forte, tava numa direção que não me fazia sentir cócegas por conta do cabelo solto. O Sol que atrás de mim descia e fazia sombra, produzia um segundo Sol, que subia em reflexo nas janelas do prédio do lado, batendo uma luz fraca e confortável, que fazia as páginas brilharem. O som também subia, como se estivessem em bolas de sabão e faziam a água, as folhinhas e meu pé nunca pararem de balançar.
E assim eu passei a tarde. Ouvindo as melhores músicas e estudando uma boa matéria. Até houve uma hora que no céu tinha uma nuvem estranha, tentei ver o dragão que São Jorge queria me emprestar, mas não teve jeito. :)
Bem que eu vi quando botei a data.
Tarde modelada, imaginei brincando que fosse uma encomenda:
"Artesanato providência divina
Para: Raísa Dourado Almeida
Conteúdo: Tarde tranquila e produtora
Lote: Para 2007, numa P.A de razão 2"
Comentários
que diiiia eem o/
na verdade eu ía escrever outra coisa. mas esqueci....
deu até pra imaginar a cena...
vc lá sentada toda largada
ou com os pés na cadeira...
caneta na boca...
pensando...
huahuauauh
bjos Gá!