"Ser saudável é se dar a chance de ter ferramentas para conquistar sua felicidade."
Discutindo Felicidade em clima de reflexões de "Ano Novo".
Sobre ser a médica da família na reunião de fim de ano. De alguma forma eu fiz Medicina para aprender a cuidar, com foco em saúde do corpo e da mente. Contribuir com conhecimento que beneficie e melhore a o percurso de vida das pessoas com quem contribuo com o bem-estar. Comento ou não comento, sobre cuidados preventivos?
"Faz parte da cura o desejo de ser curado", já foi dito por Sêneca. Do que adiantar ainda tocar no assunto com quem já há anos demonstrou não estar disposto à mudança? Ainda assim, comentar mesmo como uma forma de rastreamento e prevenção primária, tem algum efeito do que não comentar de jeito nenhum. Talvez um arquétipo que pode ser usado como símbolo da dificuldade de cuidar de pacientes com condições clínicas crônicas não transmissíveis, o tabagista. "tem jeito não, ja tentou", é teimoso, ta assim porque quer, etc.
Até onde a responsabilidade sanitária e a "busca ativa" sinaliza os limites da atuação profissional e passa a ser uma chatice, invasiva e desrespeitosa, visto que "eu não vim aqui para falar sobre isso". Mas é a coragem dos que disseram sobre aquilo que precisava ser dito é a fez a humanidade avançar.
E o que afinal é Cuidar, Prevenir e ter Saúde, incluindo Saúde Mental? O tal "bem-estar completo" consegue respeitar os limites individuais, considerando as possibilidades como variações do "normal", como dizer se algo está indo bem?
Sou Médica de Família e a médica da família e ainda me pego filosofando sobre, ajudar quem não quer ser ajudado, conceito de felicidade, o que mobiliza pessoas a repetirem seus padrões. Atuar na mudança de hábito, parece um fantasma, e é. Sempre há o que melhorar, e nessa corrida que se consegue energia para manter o movimento.
Cuidar é difícil, envolve o encontro clínico de alguém que busca algo e seu curador que criando uma parceria vai achar com você as respostas sobre as melhores decisões e caminhos. Querer ver o outro feliz e saudável, é contribuir para que o outro possa apreciar a vida da melhor maneira, reduzir os sofrimentos da vida no que for possível, é ser mãe, ou ser técnico, ser o conselheiro, é onde e com quem fazemos nosso pitstop de manutenção para continuar seguindo.
A melhor maneira de cuidar da minha família é cuidando de mim mesma.
Sobre ser a médica da família na reunião de fim de ano. De alguma forma eu fiz Medicina para aprender a cuidar, com foco em saúde do corpo e da mente. Contribuir com conhecimento que beneficie e melhore a o percurso de vida das pessoas com quem contribuo com o bem-estar. Comento ou não comento, sobre cuidados preventivos?
"Faz parte da cura o desejo de ser curado", já foi dito por Sêneca. Do que adiantar ainda tocar no assunto com quem já há anos demonstrou não estar disposto à mudança? Ainda assim, comentar mesmo como uma forma de rastreamento e prevenção primária, tem algum efeito do que não comentar de jeito nenhum. Talvez um arquétipo que pode ser usado como símbolo da dificuldade de cuidar de pacientes com condições clínicas crônicas não transmissíveis, o tabagista. "tem jeito não, ja tentou", é teimoso, ta assim porque quer, etc.
Até onde a responsabilidade sanitária e a "busca ativa" sinaliza os limites da atuação profissional e passa a ser uma chatice, invasiva e desrespeitosa, visto que "eu não vim aqui para falar sobre isso". Mas é a coragem dos que disseram sobre aquilo que precisava ser dito é a fez a humanidade avançar.
E o que afinal é Cuidar, Prevenir e ter Saúde, incluindo Saúde Mental? O tal "bem-estar completo" consegue respeitar os limites individuais, considerando as possibilidades como variações do "normal", como dizer se algo está indo bem?
Sou Médica de Família e a médica da família e ainda me pego filosofando sobre, ajudar quem não quer ser ajudado, conceito de felicidade, o que mobiliza pessoas a repetirem seus padrões. Atuar na mudança de hábito, parece um fantasma, e é. Sempre há o que melhorar, e nessa corrida que se consegue energia para manter o movimento.
Cuidar é difícil, envolve o encontro clínico de alguém que busca algo e seu curador que criando uma parceria vai achar com você as respostas sobre as melhores decisões e caminhos. Querer ver o outro feliz e saudável, é contribuir para que o outro possa apreciar a vida da melhor maneira, reduzir os sofrimentos da vida no que for possível, é ser mãe, ou ser técnico, ser o conselheiro, é onde e com quem fazemos nosso pitstop de manutenção para continuar seguindo.
A melhor maneira de cuidar da minha família é cuidando de mim mesma.
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