Era a-fanho de ouvido
Disse, meu amor, tu és vento
Tu, como veto, me deu surdez
Disse, tu me tens, decerto
Recíproca limitada à tês
Disse, cai de pranto e desconsolo
Tu me serviste na boca prato
Disse, te quero tanto, não mordo
Calou-se paladar, fez-se tato
Disse; que tu sejas minha ponte
E num pote quiseste me guardar
Perguntei, se o fosse, onde
E num ode, sugeriu, sala de estar
Disse, assim me faço ronda
Tu em roda se fez dos braços meus
Tão perto, vi o depois como nunca
Nada como a nuca, me embeveceu
Disse, meu bem, o mais lindo
Tu escrevestes pra ser lido em mim
Se não choro, confesso que minto
Pois tu, meu mito, sempre seguir
Tu, como veto, me deu surdez
Disse, tu me tens, decerto
Recíproca limitada à tês
Disse, cai de pranto e desconsolo
Tu me serviste na boca prato
Disse, te quero tanto, não mordo
Calou-se paladar, fez-se tato
Disse; que tu sejas minha ponte
E num pote quiseste me guardar
Perguntei, se o fosse, onde
E num ode, sugeriu, sala de estar
Disse, assim me faço ronda
Tu em roda se fez dos braços meus
Tão perto, vi o depois como nunca
Nada como a nuca, me embeveceu
Disse, meu bem, o mais lindo
Tu escrevestes pra ser lido em mim
Se não choro, confesso que minto
Pois tu, meu mito, sempre seguir
Comentários
Excelente estrutura !
"Disse; que tu sejas minha ponte
E num pote quiseste me guardar
Perguntei, se o fosse, onde
E num ode, sugeriu, sala de estar"